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Para quem gosta ou morou em Campo Grande

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Tenho lido muitos comentários a respeito de um bairro aprazível em sua história e revoltante em seu presente. Curioso é que eu tenho amigos no face dos mais longínquos lugares e a enxurrada de comentário é maior do que todos os demais reunidos.

O que estaria acontecendo? Seria exagero dos comentaristas ou uma verdade e realidade difíceis de serem aceitas. Infelizmente é o retrato da realidade que se estende sendo o retrato da própria vida. Uma vida que tinha seus dias preenchidos por um bucólico romantismo, porém, que preenchida por uma sequência de inesquecíveis momentos.

Como esquecer a passagem pela linha férrea próxima à velha estação marcada de cada lado pela presença de um Mercado São Domingos de cada lado. Ali juntinha a Rua Ferreira Borges com sua velha delegacia, onde os presos eram bêbados que incomodavam as pessoas na rua, quando tinha algo mais sério até o Sr. Roberto açougueiro dos bons ia com a turma, parecendo mais uma guarda comunitária.

Rodoviária! Que rodoviária que nada, ali era o depósito das carrocinhas da limpeza pública hoje, Comlurb. Na calçada saía o velho 345 Campo Grande-Comari, via INPS, um pouco antes era uma parada e contorno dos bondes. Ao lado na Ferreira Borges, saía a velha e antiga linha Méier Campo Grande, um turismo pelo Rio de Janeiro. E a 786 Campo Grande – Marechal Hermes, bem próximas do Colégio Batista de Campo Grande.
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Saindo da passagem pela linha férrea, que deu lugar ao túnel que vive emporcalhado e mal cheiroso, subia-se a Coronel Agostinho, hoje calçadão de Campo Grande, que por ineficiência das autoridades virou um lugar propício para punguistas e assaltantes.

Ali estava a Sapataria Santa Teresinha, onde peguei meu primeiro uniforme completo do Colégio Raja Gabaglia, via caixa escolar e vizinha da Casa Eunice, uma tradição do bairro. Seguindo lá estava uma lojinha pequena à esquerda de quem sobe, onde comprava todos os artigos para que minha mãe pudesse costurar, era simplesmente o tudo.

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A loja passou para o lado direito de quem sobe e transformou-se na grande Silbene, hoje uma simples lembrança na mente de quem a conheceu. Ao lado, o mercado popular municipal, onde os agricultores do rio da Prata, da Ilha de Guaratiba, da serrinha do Mendanha e regiões próximas traziam seus produtos para vender. Era triste, quando chovia, caminhar algumas vezes por atoleiro entre as barracas. Bem juntinha vinha uma mostra do que é um bairro ter tradição: Whirts chaveiro,

Máximo Tamancaria, Sebastião Moreira e o Rápido Campo Grande que juntamente, com o bigode de fogo, davam vida nova aos velhos calçados. Próximo deles estava a famosa Casas da Banha, cujo velho Chacrinha e um casal de porquinhos tornaram-na famosa. Na esquina do Beco do Seridó surgiu a Magal, hoje Superlar, inaugurada com um show de Roberto Carlos, que obrigou todo o comércio a fechar, pois, não cabia todo mundo na velha Coronel Agostinho.

Seguia-se, e chegávamos a Sorveteria Campo Grande, na Cesário de Melo onde hoje está a modernidade, um mini Shopping de produtos de informática. O sabor que se imaginasse lá estava, até que os primeiros sinais de violência aportassem por aqui e desse um ponto final a estas delícias. Em frente a sorveteria estavam unidas e juntas por uma folha de papel, Papelaria IV Centenário e Gráfica Campo Grande e junto a elas a velha Escola Venezuela, cuja matrícula número 01, era de um conhecido personagem do bairro, que ficou famoso como “Melhoral”.

Dois passinhos e estávamos na Matriz de Nossa Senhora do Desterro, toda imponente sobre uma elevação de terreno e vista de todos os pontos do bairro, com seu sino pontual às seis horas da tarde. Muito dessa pontualidade, graças à família Arzua. Passava-se pelo velho distrito de Obras, depois Coletoria Pública, DEC, CRE e finalmente estava diante da maior representação cultural de toda Zona Oeste, talvez de boa parte do Rio de Janeiro: Colégio Belisário dos Santos hoje, um estacionamento popular. Ali se formaram verdadeiros homens, lustres autoridades, grandes personalidades políticas, militares, eclesiásticas e gente do povo que tiveram aula de civismo, patriotismo, respeito, educação, honestidade e formação para a vida. Tenho um orgulho que deixo como tesouro para os meus filhos, ter sido professor e coordenador por quatorze anos desta maravilha da cultura nacional.

Continuávamos Rua Augusto Vasconcelos abaixo e logo na esquina estava o café da manhã, sempre saboroso do Senhor Joaquim, que o filho hoje tem um serviço de alto-falante chamado Avaré. Ou o do Senhor Motta, cuja filha Emília, minha aluna no Belisário tornou-se uma grande mestra de Geografia. Próximo o velho BEG, depois BANERJ e finalmente ITAÚ.

Na outra ponta do Beco do Seridó, lá estavam duas partes da história de Campo Grande: o restaurante com seu eterno cheirinho de comida caseira e a Academia Dynear Plaza onde muitos deram seus primeiros acordes de violão, órgão, piano e outros. A partir dali conhecemos grandes músicos como, por exemplo, minha ex-aluna Maria Lúcia Barros, filha do saudoso amigo professor João Gualberto Barros, que é a cravista número 1 do mundo, uma honra para nosso bairro. Aliás, falar de cultura musical por aqui é chover no molhado, pois, começando por Adelino Moreira, passa por Adilson Ramos, pela turma do Silvery Boys onde estavam Zezinho e seu irmão, Altamir, Sidney do Renato e seus Blue Caps, André Luis músico das onze, craque de bola e mestre de física, Weber Werneck, os irmãos Assad, Zeca do Trombone, Ney músico, arranjador e produtor e tantos outros que precisaríamos falar só de música num outro texto, para citar-se o Parece que Bebe,

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O Sereno, O Filhos da Pauta, o Embaixo do Viaduto e tantos outros que marcavam o carnaval de famílias e de alegria que se fazia por aqui, onde destaques como a mulinha de seu Whirts e os blocos de sujos externos pelas pessoas mais limpas internamente.

Fechávamos este pequeno circuito que era usado pelos desfiles de blocos, pelos desfiles cívicos e algumas vezes por procissões religiosas, com a chegada à Praça Raul Boaventura, justa homenagem a um membro de uma família que prestou grandes serviços ao nosso Bairro-Cidade. Ali estava em sua acanhada, porém, eficiente loja, o posto do Correio Brasileiro, vizinho de uma das mais antigas lojas, onde se comprava o long-play desejado, a casa DUX, dos Vitari.

Em frente a Estação Ferroviária, onde passaram trens a vapor, elétrico, para Campo Grande, para Santa Cruz, para o Matadouro, o especial da Aeronáutica, a litorina especial para a Central do Brasil por pouco tempo, o parador, o direto, o especial para o Maracanã pouquíssimas vezes e outros que ficaram pelo tempo.Ali bem próximo entrávamos na Rua Viúva Dantas, aliás, aqui se faz um parêntese, muitos dos personagens que dão nomes as ruas de Campo ,Grande são parentes. Nesta rua está mais um pouquinho da história de nosso cantinho glamoroso. Tavares, Ultralar, Dib´s, CINQ só para começar. Ali esteve, está e continuará por muitos anos a referência em análises clínicas, o Laboratório Tinoco.

Tive a honra de conviver com o patriarca e dar aulas aos três que mantiveram a marca famosa, nos padrões criados pelo velho Tinoco Banco Itaú? A pouco, pois, ali funcionava uma das mais tradicionais agremiações esportivas do Estado e Clube Social da linha familiar. Ali surgiu Zeny de Azevedo, o popular Algodão, que foi deca-campeão pelo Flamengo e bicampeão Mundial, emprestando hoje seu nome ao ginásio poliesportivo do Centro Esportivo Miécimo da Silva, homenagem para lá de justa.

O Clube dos Aliados de grandes bailes, grandes festas e momentos importantes de nossa região, deu lugar a uma agência do Banco Itaú e hoje resplandece em uma grande área da Estrada do Mendanha.

Juntamente com o Luso Brasileiro, do qual tive a honra de ser primeiro diretor e depois vice-presidente, onde conheci figuras ímpares da sociedade campograndense como o Sr. José Valgode (sapataria Dá no pé dá no preço), através de quem fui para a diretoria, Prof. Avany Magalhães, um exemplo para mim e uma aula de vida, como foi meu eterno mestre, diretor e ídolo Dr. Helton Alvares Veloso de Castro e está sendo até este momento o mestre Alcir Pimenta, os comerciantes locais Roberto Santos, Nelson dos Bananais, Ribeiro, Artur da gráfica, Chianca, administradores com relevantes serviços como Nilson, Paulinho e Robertinho (Cedae), médicos renomados Dr. Villa e Dr. Malaquias, engenheiros de destaque Dr. Sady e Dr. Agilson Baroni. Ali conheci o que era capacidade de jovens como foi a Ala jovem do clube e uma dupla que vi fazendo sucesso e ajudando por demais o clube em sua ascensão, quando as finanças e consequentemente a arrecadação eram fundamentais: Fernando Valgode e Claudio Chianca A estes espaços principalmente culturais juntava-se a Associação 10 de maio, dando ao Bairro um toque de lazer e cultura, por onde se destacaram Mestre Saul, Oswaldo Machado, Nancília Pereira, Waldir Onofre, Neris Cavalcanti e tantos outros escritores, pintores, artesões, poetas e poetisas, entalhadores e artistas de diversas áreas.Nossa história é maior, nosso bairro era uma estrela que brilhava forte numa constelação de pequenos brilhos pela cidade. Que bairro do Rio de Janeiro ou que outras cidades que não são capitais tinham ao mesmo tempo três deputados estaduais (Jair Costa, Dílson Alvarenga e Miécimo da Silva) dois Federais (Alcir Pimenta e Daniel Silva) e que diferente da política atual, fizeram seus patrimônios simples, muito mais por suas profissões, professor, médico etc. do que propriamente pelo cargo político exercido. Fizeram graças ao seu próprio trabalho.

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Transitamos de uma fase meio colonial para a de um bairro com cara de cidade. Em qualquer setor profissional nosso bairro conta com figuras de relevância até mesmo no cenário nacional, como dirigentes, comandantes e responsáveis diretos que nos enchem de orgulho como Doracil Corval, comandante geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. A este se juntam vários outros, muito bem retratados no livro Personalidades da Zona Oeste, brilhante trabalho da escritora Nancília Pereira.Nosso rincão tem espaço de alegrias e realizações, porém, aos poucos vai nos deixando triste com as modificações que se apresentam, principalmente no comportamento das pessoas e na mudança de hábitos da sociedade como um todo. Orgulhamo-nos de termos Colégio Nossa Senhora do Rosário, Colégio Afonso Celso, porém, sentimos falta de algumas irmãs que por lá passaram, do casal Sreder Bastos, do Monteiro Lobato no calçadão, com as três senhoras que o dirigiam e em educação estava um passo adiante.

Temos a alegria de contarmos com o Golfinho Amigo, porém, não temos mais Afonsinho e o espaço Júnior do Belisário (Heltinho). Temos boas churrascarias sem no entanto, podermos almoçar no restaurante do Pepe, temos telefones celulares, porém, a velha Cetel  em frente a padaria do misto de padeiro e músico senhor Marques, nos atendia melhor que as operadoras fixas atuais. Temos clínicas com especialidades e equipamentos, porém, as velhas do Carmo, Joari, Urgil, Santa Lúcia, Campo Grande e o velho Rocha Faria atendiam muito melhor.

A infância e a adolescência nos permitiam escrever linhas da história da vida que borracha nenhuma do tempo apagará; brincávamos na rua de amarelinha, hoje amarelamos de medo; rolava um polícia-polícia ladrão entre as ruas e os colegas de rua. Hoje polícia – ladrão – traficante – milícia – o outro  não é de brincadeira, é a vera. Dessa forma, isto é, a vera, só bola de gude colorida ou não, que usávamos para zep, triângulo ou roda. Hoje, usam dentro do coquetel molotov. Lembro-me que vinhamos do Campo Grande Atlético clube, outro orgulho nosso, pois, chegou a ser Campeão da Taça de Prata, indo para a 1ª divisão onde estavam Cruzeiro, Internacional, Corinthians, Santos e outros grandes do Rio de Janeiro, pela madrugada, após o baile e cantávamos pela rua as músicas que acabávamos de ouvir. Hoje, na saída dos bailes o único som é bala cantando.Passa um filme pelas nossas mentes com a Administração Regional ainda na Cesário de Melo, hoje um prédio mal conservado longe do Centro; do velho Sara onde hoje é a agência do Bradesco em frente ao Beco do Seridó, hoje também longe do centro e apesar da estrutura humana bem montada, não consegue exercer o papel que deveria.

As casas de famílias vão dando lugar a lojas e salas comerciais, as famílias como se num estalar de dedos desaparecem, indo para pontos distantes de nosso bairro (eu me penitencio, pois, fui um dos que fez isso) e aos poucos vai se descaracterizando o mais charmoso dos bairros do Rio de Janeiro, cuja a avassaladora especulação imobiliária, juntou-se a uma proliferação de conjuntos habitacionais, a uma insegurança pela falta de controle fruto de um crescimento sem planejamento e hoje um bairro família, transformou-se num bairro popular. Mantém sua história, porém, em papéis guardados, algumas mentes, e em construções que teimam em resistir ao tempo. Já é hora de criarmos uma casa de cultura, não necessariamente um museu, para que possamos preservar essa história, que sem exageros, contada em sua íntegra é mais bonita do que a de muitas cidades.

Aos meus irmãos campo-grandenses fiz um relato muito resumido e com certeza, omiti fatos, casos e personagens, porém, não foi por esquecimento, mas sim, para que tornasse possível de ser lido, sem que cansássemos apesar da beleza da história. Um abraço a todos.Texto de Arnaldo Menezes.Postado neste blog por Adinalzir Pereira Lamego.

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Beleza

Empreendendo com sucesso, mantendo uma qualidade de vida

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Telômeros: Guardiões do Nosso DNA

Os telômeros são estruturas essenciais para a manutenção da integridade do nosso material genético. Localizados nas extremidades dos cromossomos, eles são formados por sequências repetitivas de DNA não codificante, que protegem os cromossomos durante a divisão celular.

Estrutura e Função

Imagine os telômeros como as pontas de plástico dos cadarços de um tênis. Assim como essas pontas evitam que os cadarços se desfiem, os telômeros impedem que os cromossomos se desgastem ou se fundam com outros cromossomos. Cada vez que uma célula se divide, os telômeros se encurtam um pouco, funcionando como um relógio biológico que limita o número de divisões celulares.

Encurtamento dos Telômeros e Envelhecimento

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O encurtamento dos telômeros está diretamente relacionado ao processo de envelhecimento celular. À medida que os telômeros se encurtam, as células perdem a capacidade de se dividir e funcionar corretamente, o que eventualmente leva à morte celular. Este processo é uma das razões pelas quais nossos corpos envelhecem e se tornam mais suscetíveis a doenças com o passar do tempo.

A Telomerase: A Enzima da Juventude

A telomerase é uma enzima que pode ajudar a manter o comprimento dos telômeros, adicionando sequências de DNA às suas extremidades. No entanto, a atividade da telomerase é limitada na maioria das células somáticas (as células do corpo que não são células reprodutivas). Em contraste, células como as células-tronco e as células cancerígenas têm níveis mais altos de telomerase, o que lhes permite dividir-se indefinidamente.

Implicações para a Saúde e a Medicina

A pesquisa sobre telômeros e telomerase tem implicações significativas para a saúde e a medicina. Compreender como os telômeros funcionam pode levar ao desenvolvimento de terapias para retardar o envelhecimento e tratar doenças relacionadas ao envelhecimento, como o câncer. Por exemplo, inibir a telomerase em células cancerígenas pode ser uma estratégia eficaz para impedir o crescimento de tumores.

Conclusão

Os telômeros desempenham um papel crucial na proteção do nosso material genético e na regulação do ciclo celular. Embora o encurtamento dos telômeros seja um processo natural do envelhecimento, a pesquisa contínua sobre telômeros e telomerase oferece esperança para novas abordagens terapêuticas que possam melhorar a saúde e a longevidade humana.

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Certos alimentos podem ajudar a manter os telômeros saudáveis e até mesmo ativar a produção de telomerase, a enzima que ajuda a preservar o comprimento dos telômeros. Aqui estão alguns alimentos que podem beneficiar os telômeros:

  • Cereais integrais:  Alimentos como aveia, quinoa e arroz integral são ricos em fibras e nutrientes que ajudam a manter a saúde celular
  • Frutas e legumes: Uma dieta rica em frutas e vegetal fornece antioxidantes que protegem as células dos danos oxidativos, ajudando a preservar os telômero
  • Alimentos do mar: Peixes como salmão e atum são ricos em ácidos graxos ômega-3,  que têm propriedades antiinflamatórias e podem ajudar a proteger os telômeros
  • Laticínios: Produtos lácteos, especialmente os fermentados como iogurte e kefir, podem contribuir para a saúde dos telômeros devido ao seu conteúdo de probióticos e nutrientes
  • Café: Estudos sugerem que o consumo moderado de café está associado a um comprimento maior dos telômeros
  • Proteínas de origem animal: Carnes de animais criados a pasto, como carne vermelha, frango e ovos, são ricas em niacina, que pode estimular a telomerase

Além da alimentação, a  prática regular de exercícios físicos e a redução do estresse também são importantes para a manutenção dos telômeros

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Nossa Casa

Unindo Forças para o Crescimento Local: Um Convite ao Networking Colaborativo

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Por Vanessa Andrade, Empresária do Nossa Casa Digital

O empreendedorismo é movido por desafios e, mais do que nunca, pela colaboração. No Nossa Casa Digital, acreditamos firmemente que o sucesso local depende do apoio mútuo entre empreendedores e líderes de diferentes redes de networking.

Nossa empresa, focada no posicionamento digital de marcas em Campo Grande, RJ, se orgulha de ser mais do que apenas uma plataforma de negócios. Somos uma rede de apoio e uma ponte entre empreendedores locais, oferecendo uma gama de ferramentas como nossa revista impressa e digital, que circula em consultórios e salas de espera de prédios empresariais, cheia de histórias inspiradoras e conteúdos relevantes. Além disso, realizamos encontros mensais de networking, onde novas conexões se formam e oportunidades são criadas.

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Temos percebido que, em alguns círculos, existe a impressão de que o Nossa Casa Digital seria um concorrente direto de outros grupos de networking. Quero deixar claro que o que buscamos é somar forças, não competir. Acredito profundamente que quando diferentes grupos de líderes se unem, a força coletiva se multiplica e todos ganham.

Nosso propósito é fortalecer o ecossistema de negócios local, e para isso, queremos estender a mão a outros grupos, líderes e iniciativas que compartilham a mesma visão. Juntos, podemos criar uma rede colaborativa que valoriza o que cada grupo tem de melhor a oferecer.

Por isso, deixo aqui um convite: que tal unirmos esforços? Participar de eventos uns dos outros, trocar experiências e, quem sabe, criar novos projetos colaborativos. Eu acredito que, ao trabalhar juntos, temos a chance de transformar Campo Grande em um polo de referência para negócios e inovação.

Queremos ouvir suas ideias, participar de suas rodas de conversas e, da mesma forma, abrir as portas para que venham conhecer mais de perto o trabalho que fazemos no Nossa Casa Digital. Essa troca é essencial para crescermos como um todo.

Se há algo que todos aprendemos no empreendedorismo é que ninguém cresce sozinho. E aqui, nosso maior objetivo é crescer junto com todos os que compartilham essa jornada.

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Colunas

1ªENCONTRO DAS AMIGAS DO NOSSA CASA- REDE DE APOIO ENTRE MULHERES EMPRESÁRIAS E EMPREENDEDORAS DE CAMPO GRANDE RJ

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No dia 17 de agosto, aconteceu o primeiro “Encontro das Amigas do Nossa Casa” em um charmoso espaço gourmet. Este evento exclusivo foi uma extensão do já conhecido networking do Nossa Casa Digital, mas voltado especificamente para empresárias e empreendedoras de Campo Grande, RJ, e regiões adjacentes. Vanessa Andrade, presidente e sócia do Nossa Casa Digital, conduziu o encontro com maestria, planejando cada detalhe com o objetivo de impactar a vida dessas mulheres, ensinando-as a dirigir seus negócios com a direção de Deus.

O evento foi dividido em duas sessões, uma às 10h e outra às 16h, cada uma com um grupo diferente de participantes. Além de networking e a oportunidade de apresentar suas empresas, o encontro focou em autoavaliação pessoal, autocuidado e conexões genuínas. Foi um momento para empatia, abraços e troca de olhares sinceros, em um ambiente que promovia acolhimento e crescimento.

A mesa posta, cuidadosamente preparada, foi um destaque à parte, repleta de delícias saudáveis elaboradas pela nutricionista Cristiana Oliveira. Ela liderou o preparo do café da manhã e da tarde, ensinando ao vivo uma receita saudável e compartilhando conhecimentos sobre autocuidado na alimentação. A mesa incluiu itens funcionais como bolos, colágenos e overnight oats, que encantaram as participantes.

Aline Araujo, treinadora comportamental, também brilhou no evento com sua palestra e dinâmica sobre o tema “Deixe seu Incrível Ser Aparecer – Descubra-se,” incentivando as participantes a se conhecerem melhor e a revelarem suas melhores versões.

Vanessa Andrade abriu cada sessão com um vídeo motivacional, seguido de uma palestra inspiradora sobre disciplina, motivação e a importância de um relacionamento com Deus, pilares fundamentais para uma vida equilibrada em todas as áreas. Durante as sessões, foram exibidos na TV logos e vídeos das marcas parceiras, enriquecendo ainda mais a experiência do evento.

Duas expositoras, Doterra e Independents Prata, tiveram a oportunidade de apresentar e vender seus produtos no local. Além disso, a mesa do evento foi composta por uma variedade de pães, incluindo opções integrais e zero, enviados pela empresa Milani, de Belo Horizonte, uma das importantes parceiras de Vanessa e do Nossa Casa Digital.

O “Encontro das Amigas do Nossa Casa” foi um verdadeiro sucesso, proporcionando às participantes novas conexões, conhecimentos e uma renovada inspiração para liderar suas vidas e negócios com propósito e equilíbrio.

Cada sessão, com suas participantes únicas, contribuiu para criar um ambiente de aprendizado e crescimento mútuo, deixando todas com a certeza de que esse foi apenas o primeiro de muitos encontros transformadores.

Gostaríamos de agradecer imensamente aos parceiros e patrocinadores desta edição, que tornaram o evento possível. Para conhecer e seguir essas marcas incríveis, acompanhe os perfis no Instagram:

Nosso profundo agradecimento a todos os parceiros pelo apoio e pela contribuição essencial para o sucesso deste evento!

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