Depois de quase dois anos, o ramal de Santa Cruz voltará a ter trem expresso. O serviço, suspenso em junho de 2020, será retomado a partir do dia 25 de julho. As três composições irão circular nos períodos da manhã e da tarde. Já no dia 11, haverá um teste da operação no período da manhã, entre 4h e 8h. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo presidente da Supervia, Antônio Carlos Sanches, na CPI dos Trens, na Alerj, conforme antecipou a jornalista Berenice Seara, da coluna Extra, Extra!.
Sanches informou ainda à CPI que a grade será normalizada totalmente a partir do dia 1º de agosto, com o serviço retornando como era realizado antes da pandemia. Para isso, disse que é previsto um reforço da segurança para combater os furtos de cabos, que causam problemas como atrasos ou suspensão das viagens.
Sobre a segurança das estações, Sanches disse que tem se reunido com as polícias militar e civil para combinar ações policiais. De acordo com ele, as delegacias de São Cristóvão (17ª DP), Madureira (29ª DP), Bangu (34ª DP) Nova Iguaçu (52ª DP) e Campos Elíseos (70ª DP) estão recebendo os registros de ocorrência da concessionária desde o último dia 6.
A presidente da CPI dos Trens, deputada Lucinha (PSD), comemorou o anúncio da volta dos trens expressos e disse que a medida representa uma vitória não só da CPI, mas também dos próprios moradores da Zona Oeste. A cobrança pelo retorno do expresso era grande, já que o trajeto diminui a viagem até a Central do Brasil, em uma hora e 20 minutos.
O deputado Waldeck Carneiro, relator da CPI, lembrou que o cronograma da concessionária prevê médias de tempo de viagens, nos horários de pico, que não estão sendo cumpridas pela Supervia.
— Isso acontece por conta das anormalidades existentes na via e devido ao furto de cabos — justificou o presidente da SuperVia, acrescentando que é necessário diminuir a velocidade dos trens em vários trechos, como o de Belford Roxo.